Não me é fácil falar deste restaurante e os motivos são vários, como não sou grande escritor tenho receio que falhe algum pormenor importante a este templo de autêntica cozinha antiga. Muito de vós conhecem o Cortiço, aliás a sua reputação chega mesmo a ultrapassar as “fronteiras” do nosso país e portanto peço desde já as minhas humildes desculpas por alguma falha entretanto detetada. Viseu tem como um dos seus ex liberes este simpático restaurante, situado bem no coração da Zona Histórica, mais concretamente na Rua Augusto Hilário perto da Sé e do belíssimo Museu Grão Vasco. Nas paredes estão espelhados pedaços de história desde o seu fundador Dom Zeferino até aos tempos de hoje e dos vários clientes que quiseram deixar o seu testemunho pessoal. As salas são muito pequenas, claramente insuficientes para a quantidade de pessoas que acorre a este local de culto e presumo que seja complicado alargar muito mais o espaço, de tal ordem que o Cortiço dispõem de uma sala do outro lado da rua. Não se surpreendam portanto se ao passear naquele lugar virem um empregado atravessar de forma apressada de um lado para o outro. De referir que o atendimento é muito profissional, simpático e elegante, mas ao mesmo tempo informal e discreto.
Falemos então do cardápio. Sou uma pessoa fácil no que diz respeito a comer, mas se de entrada me oferecerem enchidos sou derrotado facilmente. A morcela e a chouriça frita são no Cortiço uma autêntica perdição. Com o tempo mais quente o restaurante opta também por um sempre apetecível melão com presunto, pois os mais “esquisitos” gostam de comer coisas mais frescas e menos pesadas no Verão. Tudo isto acompanhado com um pão caseiro magnifico e um queijo tipo serra maravilhosamente derretido. Relativamente aos pratos a decisão é penosa, pois todos eles são bons, urge portanto ir mais vezes para experimentá-los com a devida dedicação. Contudo destacaria 2 pratos de peixe e 4 pratos de carne. O bacalhau podre apodrecido na Adega e o polvo frito tenrinho com manteiga. O polvo assume um papel muito importante nesta região, em muitas Ceias de Natal este molusco é um dos pratos tradicionais colocado nas mesas. Em ambos os casos o sucesso de uma boa refeição é garantido. Em relação às carnes temos, Rojões com Morcela, Cabrito Assado no Forno, Coelho bêbado três dias em vida e Arroz de carqueja (arbusto muito comum na zona da Beira Alta). Infelizmente este vosso pobre “blogueiro” encontra poucas palavras para descrever a qualidade destes pratos, desde a escolha da matéria-prima até à sua confeção. Para acompanhar esta bela refeição beber por favor um vinho tinto da região e as opções são várias já que a região do Dão tem vinhos muito bons, ou então podem optar pelo vinho da casa que vem num jarro muito engraçado.. Nas sobremesas recomendo vivamente o toucinho-do-céu, uma autêntica delícia, ou então as farófias.
Falemos então do cardápio. Sou uma pessoa fácil no que diz respeito a comer, mas se de entrada me oferecerem enchidos sou derrotado facilmente. A morcela e a chouriça frita são no Cortiço uma autêntica perdição. Com o tempo mais quente o restaurante opta também por um sempre apetecível melão com presunto, pois os mais “esquisitos” gostam de comer coisas mais frescas e menos pesadas no Verão. Tudo isto acompanhado com um pão caseiro magnifico e um queijo tipo serra maravilhosamente derretido. Relativamente aos pratos a decisão é penosa, pois todos eles são bons, urge portanto ir mais vezes para experimentá-los com a devida dedicação. Contudo destacaria 2 pratos de peixe e 4 pratos de carne. O bacalhau podre apodrecido na Adega e o polvo frito tenrinho com manteiga. O polvo assume um papel muito importante nesta região, em muitas Ceias de Natal este molusco é um dos pratos tradicionais colocado nas mesas. Em ambos os casos o sucesso de uma boa refeição é garantido. Em relação às carnes temos, Rojões com Morcela, Cabrito Assado no Forno, Coelho bêbado três dias em vida e Arroz de carqueja (arbusto muito comum na zona da Beira Alta). Infelizmente este vosso pobre “blogueiro” encontra poucas palavras para descrever a qualidade destes pratos, desde a escolha da matéria-prima até à sua confeção. Para acompanhar esta bela refeição beber por favor um vinho tinto da região e as opções são várias já que a região do Dão tem vinhos muito bons, ou então podem optar pelo vinho da casa que vem num jarro muito engraçado.. Nas sobremesas recomendo vivamente o toucinho-do-céu, uma autêntica delícia, ou então as farófias.
Restaurante – O Cortiço
Morada – Rua Augusto Hilário, 43-47 em Viseu – perto da Sé e do Museu Grão
Tipo – Cozinha Antiga Portuguesa
Preço – Moderado alto entre 17,00€ a 28,00€ por pessoa
Observações – Convém fazer reserva.
Luís Sá